Caro irmão,
Os pais de Ammar eram escravos e estavam com seus senhores. Como o Profeta (que a paz seja com ele) não estava com eles naquele momento, não se fala de tal permissão. Mesmo que estivesse ciente dos eventos de tortura que ocorreram naquela ocasião tão difícil, não houve oportunidade para o Profeta (que a paz seja com ele) encontrá-los e dar as instruções necessárias.
No entanto, depois de testemunhar a situação desolada, e até mesmo o martírio, de seus pais, o Profeta Ammar, considerando que estava sendo submetido às mesmas torturas brutais e que a morte poderia ser o resultado, usou as permissões para se salvar como um crente.
Mais tarde, quando o Profeta (que a paz esteja com ele) encontrou-se com Ammar, este lhe apresentou a permissão que havia usado, e o Profeta (que a paz esteja com ele) aceitou que era uma tática correta, permitindo-lhe dizer as mesmas coisas se voltasse a acontecer. E, então, foi revelado o versículo com o seguinte significado:
No entanto, trata-se de uma licença, e aqueles que a utilizam não são responsáveis. Mas também pode haver quem não utilize essa licença e prefira o testemunho.
De fato, quando o impostor Musailima, que se dizia profeta, sequestrou dois dos companheiros do Profeta e exigiu que eles declarassem que ele era o profeta, um deles resistiu e foi morto, enquanto o outro fez a declaração exigida. Quando essa notícia chegou ao Profeta (que a paz seja com ele), ele a mencionou.
Quando chegou a notícia de que também havia sido sequestrado pelos politeístas e que lhe pediram para reconhecer seus ídolos como deuses, mas ele resistiu a essa exigência e foi morto, o Profeta (que a paz seja com ele) o anunciou.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas