– Sabemos que a instituição da escravidão e da concubinação foi abolida. Mas, digamos que uma guerra seja declarada contra Israel, por exemplo, e que, após a guerra, os prisioneiros de guerra possam ser feitos escravos ou concubinas, se assim for desejado?
– Qual é a posição disso na lei islâmica?
– Então, a ausência desse sistema hoje significa que ele nunca mais voltará a existir?
– Existe alguma condição para que ele volte, como que outros estados também escravizem os prisioneiros que pegam dos muçulmanos e que a escravidão seja reintroduzida?
– Atualmente, em muitos países como Mauritânia, Nigéria e Índia, o sistema de escravidão, transmitido de pai para filho, ainda existe. Se tivermos condições, iríamos até lá e compraríamos um escravo muçulmano; ele nos ajudaria e, ao mesmo tempo, o libertaríamos da pobreza. Haveria algum problema nisso?
Caro irmão,
Quando aqueles que efetivamente lutam contra os muçulmanos são feitos prisioneiros, eles podem ser submetidos a vários tipos de tratamento.
Um deles é que eles sejam colocados ao serviço dos muçulmanos que lutam pela fé.
(escravo, escrava).
Essa prática não é necessária, obrigatória ou um dever inalienável. Quando o Estado não a aplica, ela efetivamente desaparece.
O objetivo do Islã não é perpetuar a escravidão como a encontrou, mas sim melhorar suas condições primeiro e, depois, eliminá-la.
Aqueles que perpetuam a escravidão hoje estão agindo contra a intenção do Islã e prejudicando a imagem do Islã.
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas