Caro irmão,
Assim como é proibido fazer publicidade de coisas proibidas, como bebida alcoólica, jogos de azar e carne de porco, também é errado ser um instrumento para essas propagandas.
“Quem causa algo é como quem o faz.”
serão responsabilizados de acordo com a regra.
Algo que é haram na Turquia (como vender álcool ou carne de porco) pode ser halal em outros países?
A vivência da moral islâmica nas relações sociais dos muçulmanos no exterior é considerada mais importante do que para os muçulmanos no país de origem. Isso porque os não-muçulmanos no exterior veem a religião islâmica diretamente na pessoa dos muçulmanos, e seu bom caráter pode ser um meio para sua conversão.
Bediuzzaman,
“Se conseguirmos exemplificar a moral islâmica vivendo-a pessoalmente, os seguidores de outras religiões poderão abraçar o Islã em grupos.”
ao mesmo tempo em que indica que a responsabilidade também recai sobre aqueles que não representam o Islã de forma correta.
Países não muçulmanos
“casa de guerra”
Os estudiosos islâmicos que os classificam assim apresentaram opiniões diversas sobre como regular as relações entre muçulmanos e não muçulmanos que vivem nesses países.
Embora Imam Abu Hanifa e Imam Muhammad considerassem lícito para um muçulmano cobrar juros de um não-muçulmano, vender álcool e carne de porco a um não-muçulmano e até mesmo jogar jogos de azar em países não-muçulmanos, desde que a vitória fosse certa, com base no princípio de que esses atos são lícitos para os não-muçulmanos e que o muçulmano pode se beneficiar dessa licitude, em certa medida explicável pela lógica do espólio, a maioria dos estudiosos, incluindo Imam Shafi’i, Imam Malik, Imam Ahmad ibn Hanbal, Imam Awza’i, Imam Ishaq e Abu Yusuf (do grupo Hanefita), declararam que o muçulmano está vinculado às leis islâmicas em todos os lugares, e portanto não consideraram lícitos tais contratos e transações ilegais e corruptos.
A melhor opção é, portanto, a opinião da maioria!
Porque, atualmente, os países do mundo, incluindo os países muçulmanos, adotaram a paz e a concórdia como princípio fundamental. Os muçulmanos podem entrar em países não muçulmanos com permissão e viver nesses países em segurança. Não há situação de guerra. Portanto, as condições que o Imam-i Azam considerou em sua fatwa já não existem hoje. Não há guerra para que haja espólio!
Em essência, o Alcorão e a Sunna não permitem atos proibidos (haram) exceto em caso de necessidade.
O que é haram, não é permitido em nenhum lugar, a menos que haja necessidade.
Portanto, para resumir, podemos dizer que: hoje em dia, o muçulmano, onde quer que esteja no mundo, é obrigado a viver de acordo com os preceitos e a moral do Islã. Uma transação que não é permitida entre dois muçulmanos também não deve ser permitida entre um muçulmano e um não muçulmano.
Por essa razão,
Os muçulmanos que vivem em países não muçulmanos também não devem receber juros (exceto em caso de necessidade) e não devem vender bebidas alcoólicas, carne de porco, carniça ou qualquer outra coisa que o Islã proíba.
A opinião da maioria dos estudiosos, sem sombra de dúvida, é nesse sentido.
No entanto, considerando as fatwas acima, pode-se dizer que, segundo Imam Abu Hanifa, receber pagamento por transportar bebidas alcoólicas e carne de porco é permitido; mas, segundo os imames Abu Yusuf e Muhammad e outros estudiosos, não é permitido, é haram (proibido). Não se deve trabalhar nesses empregos a menos que seja absolutamente necessário.
(Mehmed Paksu, Problemas e Soluções 1, Nesil Yayınları, Istambul, pp. 135-138; Süleyman Kösemene, Soluções para os Problemas de Hoje, Yeni Asya Yayınları)
Clique aqui para mais informações:
É haram beber água em copos com marcas de bebidas alcoólicas ou tê-los em casa?
Com saudações e bênçãos…
O Islamismo em Perguntas e Respostas
